sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Mais novidades sobre as Olimpíadas....

Os próximos passos
Fundo de mais de R$ 1 bilhão ajudará no início dos trabalhos do Comitê Rio-2016
Agora que o Rio de Janeiro conquistou o direito de ser a sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, o Comitê Organizador iniciará o trabalho para deixar a cidade carioca pronta para receber o evento esportivo daqui a sete anos. Para tanto, o órgão terá à sua disposição um fundo de US$ 700 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão) criado justamente para isso. Os recursos vieram das três esferas de governo (municipal, estadual e federal).
– Temos garantias totais e um empenho muito grande dos três entes governamentais. Além disso, o nosso Comitê Organizador estará pronto para trabalhar no dia seguinte à escolha da sede da Olimpíada, já que temos garantidos um fundo para começar os trabalhos. Não precisamos de empréstimos, doações ou adiantamentos de patrocínios. Esse investimento garante a solidez do nosso modelo financeiro– afirmou o secretário-geral da Rio-2016, Carlos Roberto Osório, durante apresentação da candidatura carioca na Assembléia Geral dos Comitês Olímpicos da Oceania, em março deste ano.
Essa verba servirá, por exemplo, para o Comitê Rio-2016 montar toda a sua estrutura de trabalho na sede do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), na Barra da Tijuca, Zona Sul do Rio. Além disso, esses recursos ajudarão o órgão a iniciar o planejamento organizacional da Olimpíada, com uma série de ações (veja quadro ao lado).
Entre as primeiras medidas do Comitê Organizador estão o início de uma campanha interna sobre os Jogos Olímpicos e o lançamento do novo site da Rio-2016.
O Comitê Organizador também dará início aos entendimentos com o Comitê Olímpico Internacional (COI), que fará um aporte financeiro para ajudar a cidade-sede. Essa quantia corresponde a 31% dos cerca de R$ 5,04 bilhões previstos para serem gastos pelo Comitê Organizador. O governo arcará com 24% e o setor privado com 45%.
No caso das obras de infraestrutura na cidade, o gasto previsto é de cerca R$ 19,8 bilhões e ficará a cargo das três esferas de governo e de parcerias com empresas.

HOMENS-FORTESA tropa de choque
Equipe do Comitê Organizador Rio-2016 é praticamente a mesma do Pan Rio-2007
Em time que está ganhando não se mexe. A expressão, muito comum no futebol, cabe perfeitamente na análise sobre a equipe que compõe o Comitê Organizador Rio-2016. Em sua maioria, os integrantes do órgão fizeram parte da organização dos Jogos Pan-Americanos Rio-2007, evento que foi considerado um sucesso por diversas entidades esportivas internacionais.
Assim como no Comitê Organizador do Pan (Co-Rio), o presidente do Comitê Rio-2016 é Carlos Arthur Nuzman, também presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) desde 1995. Após duas tentativas de fazer do Rio a sede de uma Olimpíada – em 2004 e 2012 – Nuzman conseguiu realizar o sonho olímpico.
Ao seu lado, Nuzman tem, novamente, Carlos Roberto Osório. Ex-gerente de relações internacionais do COB, Osório foi o secretário-geral do Co-Rio e agora ocupa o mesmo cargo no Comitê Rio-2016.
Osório ficou conhecido no Brasil após um episódio envolvendo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a cervejaria Ambev. Em 2001, seu pai, Roberto Osório, teria recebido US$ 9 milhões, por meio da sua empresa, a MB Consultoria, para intermediar o negócio no valor de R$ 180 milhões. Por ser casado com Ana Victoria Lemman, filha de Jorge Paulo Lemman, na época presidente da Ambev, Carlos Roberto teve seu nome ligado à negociação.
Outro homem forte do Comitê Rio-2016 é o diretor de comunicação e marketing Leonardo Gryner. Responsável pelo programa de marketing e pelas cerimônias de abertura e encerramento do Pan Rio-2007, ele trabalha com o meio comercial desde 1998 por meio da sua empresa de marketing esportivo, a LG Ventura. Em 2004, Gryner se tornou diretor da Olympo, a agência de publicidade que presta serviços ao COB.
O engenheiro Carlos Luiz Martins não trabalhou no Pan, mas acabou se transformando no diretor de operações do Comitê Rio-2016 após o bom trabalho como interventor na Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM), em 2007
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